Quais nomes serão inscritos na Taça do CBLoL após o dia oito de agosto?

No dia 8 de agosto, INTZ Team e paiN Gaming vão lutar para cravar o nome na taça mais cobiçada do país: a do Campeonato Brasileiro de League of Legends. Quem vencer se juntará a vTi.Ignis (campeã em 2012), paiN Gaming (2013) e KaBuM Orange (2014). Para a paiN, significa ser a primeira equipe bicampeã nacional. Para os Intrépidos, a chance de entrar de vez na história do cenário competitivo.
Faltando pouco mais de uma semana para a grande final, conversamos com alguns dos campeões brasileiros do passado para relembrar as emoções de cada conquista.

O começo – manajj, atirador da vTi.Ignis em 2012


A vTi.Ignis de Mylon, Rafes, Snowlz, manajj e Alocs foi a primeira campeã brasileira, em 2012.
Campeonato Brasileiro 2012
Local: Brasil Game Show (BGS) 2012
Data: 14 de outubro de 2012
Participantes: vTi.Ignis, vTi.Nox, paiN Gaming, Insight eSports, CNB eSports, Verdict Gaming, RMA eSports e Influxo Gaming
Após a estreia do servidor brasileiro de LoL em agosto de 2012, o cenário competitivo pegou fogo. Entre os principais times da época estavam vTi.Ignis, sua irmã vTi.Nox, a paiN Gaming e a Insight eSports. André “manajj” Rocha e sua equipe conseguiram a vaga para disputar o Brasileiro, que aconteceria na Brasil Game Show 2012, em São Paulo. Eles passaram por Influxo e Insight (equipe de LEP, Danagorn, Takeshi, gstv e Piru) para chegar na final contra a irmã vTi.Nox, de yeTz, Leko e Loop.
“Lembro que eu estava muito nervoso naquele dia”, diz manajj. “Depois que sentamos nas cadeiras eu finalmente consegui respirar e jogar”. A vTi.Ignis contava com Mylon, Snowlz, Alocs e Rafes, e não teve tanta dificuldade para bater a irmã por 2-0 na final. “Eu honestamente não conseguia acreditar que havíamos vencido. Foi um dos momentos de maior felicidade que eu já tive”, diz o ex-jogador.
Composições do último jogo da final:
vTi.Ignis: Rumble, Maokai, Morgana, Graves e Sona
vTi.Nox: Gangplank, Cho’Gath, Orianna, Ezreal e Taric
Na época, os jogadores estavam começando a se acostumar com a ideia de serem profissionais. Mana diz que a expressão “cenário competitivo” não poderia ser usada em 2012. “Era tudo muito novo para nós em todos os sentidos. Ainda assim, no fundo sabíamos que era aquilo que iria nos fazer felizes, e fomos com tudo”. Mana deixa de lado até questões de meta e estilo de jogo: “não consigo nem lembrar o que usávamos na verdade, mas era porque sempre pegávamos o que era ‘forte’ na época e gostávamos de jogar”.

Finalmente campeões – Venon, topo da paiN Gaming em 2013


Após começar a final perdendo, a paiN Gaming virou e se consagrou na final de 2013.
Campeonato Brasileiro 2013
Local: WTC Golden Hall – São Paulo
Data: 21 de julho de 2013
Participantes: paiN Gaming, CNB eSports, RMA eSports, Nex Impetus, Keyd Team, PeesPlay Gaming, PlayArt Gaming e Action Team eSports
A paiN sempre esteve entre os melhores times do país, e foi a primeira organização profissional brasileira a apostar em uma equipe de League. Mas os resultados demoraram para chegar, e a equipe era conhecida por não ter conquistado nenhum torneio presencial até pouco antes do CBLoL 2013, quando venceram a BGL Arena #1. Mas ainda faltava passar por cima da forte concorrência da Keyd Team e CNB eSports, as outras duas equipes principais do – agora sim – cenário competitivo.
O CBLoL 2013 aconteceu em São Paulo, no WTC Golden Hall, de 19 a 21 de julho. Eram 8 equipes divididas em dois grupos.
A favorita Keyd foi eliminada já na primeira fase, sem nenhuma vitória no Grupo A. Já a paiN se classificou em segundo lugar do Grupo B (atrás da CNB), e enfrentou a RMA eSports (de Element e do mito Kalec) nas semifinais. A vitória por 2-0 colocou a equipe contra a CNB na final. “Lembro que perdemos o primeiro jogo”, diz Fabio “Venon” Guimarães. “Mas nosso psicológico estava muito forte, conversamos no intervalo e saímos de lá parecendo que havíamos vencido a primeira partida”. De fato, a equipe de brTT, Kami, SirT e Espeon virou o placar e venceu a final por 3-1. “Era uma plateia gigantesca, e fiquei muito feliz de ver meus amigos e minha mãe lá gritando meu nome”, diz o ex-jogador.
Composições do último jogo da final:
paiN Gaming: Kennen, Maokai, Gragas, Vayne e Nami
CNB eSports: Elise, Nautilus, Lissandra, Ezreal e Blitzcrank
O segundo semestre de 2013 foi quando as equipes, aos poucos, começaram a contratar técnicos. A paiN tinha Necro na posição, mas Venon diz que ainda estava longe do que temos hoje. “Ainda era pegar o que parecia mais forte na época. Não existia toda a teoria e estudo do jogo como vemos atualmente”. Apesar de o cenário nacional já estar mais estabelecido, a paiN Gaming viu com seus próprios olhos que em palco internacional isso era diferente. “Treinamos contra times da LCS EU da época e vimos o quanto estávamos atrás”, comenta Venon. A paiN se classificou para o International Wildcard, na Alemanha, e chegou bem na final, mas pedeu para a GamingGear.EU, do CIS, por 2-0, e não conseguiu a vaga para o Mundial 2013.

Rumo ao Mundial – Minerva, atirador da KaBuM eSports em 2014


Além de vencer o CBLoL 2014, a KaBuM eSports também foi a primeira representante nacional em um Mundial.
Campeonato Brasileiro 2014
Local: Ginásio do Maracanãzinho – Rio de Janeiro
Data: 26 de julho de 2014
Participantes: KaBuM eSports, CNB eSports, paiN Gaming, Keyd Stars, Team AWP, Legends BR, INTZ Team e Ban Karma Gaming
Quando a Keyd Team virou Keyd Stars e trouxe os primeiros coreanos (SuNo e Winged) para o Brasil, o cenário nacional teve uma evolução fantástica no nível de seus jogadores, que tiveram de correr atrás para acompanhar o ritmo dos Stars. A paiN Gaming trouxe os coreanos Olleh e Lactea para bater de frente, enquanto as outras equipes continuaram apenas com brasileiros. Keyd, paiN, KaBuM e CNB eram as grandes equipes da época, e fizeram as semifinais do CBLoL 2014 em São Paulo.
Apesar dos talentos coreanos, os times 100% brasileiros levaram a melhor: a CNB eliminou a paiN por 2-1, enquanto a KaBuM foi a responsável por bater a Keyd por 2-0 e garantir uma final caseira.
O Ginásio do Maracanãzinho recebeu o maior público de um torneio brasileiro de League of Legends, com mais de 6 mil pessoas. A CNB abriu o placar, mas levou a virada por 3-1, seguindo o roteiro do ano anterior. “Minha reação foi muito estranha. Não sabia o que fazer”, diz Gustavo “Minerva” Alves. “O título era nosso, mas não sabia como reagir. Só fiquei parado olhando aquela multidão gritando e imaginando minha família ali”.
Composições do último jogo da final:
KaBuM eSports: Lulu, Jarvan IV, Ahri, Jinx e Nami
CNB eSports: Gragas, Elise, Xerath, Lucian e Morgana
Já com uma presença maior de técnicos e estudo, Minerva comenta que o estilo de jogo era diferente do que vê hoje. “O meta era muito diferente”, diz, “não tinha tantos tanques como hoje, que vemos Nautilus, Shen e Maokai no topo e na selva”. A composição da KaBuM na terceira partida mostra isso: Kayle, Vi, Xerath, Kog’Maw e Nami. Após a conquista nacional, a KaBuM venceu o Wildcard no EUA, e se tornou a primeira a representar o país em um Mundial – e a primeira a vencer uma partida na competição, para delírio da plateia e dos narradores em Cingapura e ao redor do mundo.

Quais nomes serão inscritos na Taça do CBLoL após o dia oito de agosto?
No Allianz Parque, no dia 8 de agosto, INTZ Team e paiN Gaming terão a chance de escrever mais um capítulo dessas história. Quem você acha que serão os protagonistas
?
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